Quando as coordenadoras do curso de capacitação nos pediram para representar em uma brincadeira e ou em um brinquedo: inclusão digital, logo me surgiu à mente a representação de uma teia de aranha. Como teia de aranha não é brinquedo, o mais próximo para mim naquele momento foi a brincadeira de roda Ciranda Cirandinha.
Aqui neste texto gostaria de voltar à minha visão original.
A teia é tecida através do ligamento de pontos, cada ponto é fundamental para a formação da teia toda. Assim como o sucesso da comunidade toda depende de cada um de seus membros, o sucesso de cada membro, depende do sucesso da comunidade como um todo. Tudo interligado, conectado.
A teia é tecida por um fio, um único fio, que consigo ver, proporciona vínculos entre os pontos, este fio tem um único propósito: “unir” todos os pontos. O CDI tem este propósito também: unir todos os pontos a través da inclusão digital. Mas não esquecendo que ele também faz parte da teia.
A aranha consegue construir sua teia nos lugares mais improváveis, esta ação nos inspira à não desistir também se tivermos que lidar com condições aparentemente desfavoráveis: basta tecer com confiança. Tudo que fizermos com confiança, de certa forma, lembraremos da fiança da teia, de que tudo e todos estão conectados entre si e cada um si mesmo.
Acredito que nosso papel, uma vez conectados ao CDI, seja de lembrar aos membros da comunidade: o milagre de tecer com fio e o vínculo que se estabelece de interdependência.
“O homem não tece a teia da vida: é antes um dos seus fios. O que quer que faça a esta teia, faz a si próprio...”
